Reza a tradição eclesial que a vigília de Pentecostes é uma das mais especiais celebrações da nossa Igreja. Como na vigília pascal, dava-se mais ensejo para acentuar o batismo – morrer e ressuscitar com Cristo, - o tema pentecostal refere-se, antes, ao dom do Espírito, relacionado com a crisma.
Em Pentecostes nós renovamos a cena do "Cenáculo”. Cenáculo idealmente ligado ao de Jerusalém onde, há quase dois mil anos, se verificou a primeira prodigiosa efusão do Espírito Santo sobre os Apóstolos e Maria Santíssima. Naquele dia nasceu a Igreja Católica.
O Espírito Santo é a alma da Igreja. Sem Ele, ao que se reduziria ela? Sem dúvida, seria um grande movimento histórico, uma instituição social complexa e sólida, talvez uma espécie de agência humanitária. E na verdade é assim que a julgam quantos a consideram fora de uma perspectiva de fé. Na realidade, porém, na sua verdadeira natureza e também na sua mais autêntica presença histórica, a Igreja é incessantemente plasmada e orientada pelo Espírito do seu Senhor. É um corpo vivo, cuja vitalidade é precisamente o fruto do invisível Espírito divino.
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